Num porta-jóias, num baú, num cofrezinho,
Guardam moedas, selos, fotos, alianças,
Cartas antigas, bibelôs e bilhetinhos,
Que revisitam quando querem ser crianças.
No coração, guardam saudades e lembranças,
Tempos felizes e, quando querem sonhar,
Fecham os olhos, sorriem, entram na dança
De um velho tempo que não pode mais voltar.
Tempos felizes e, quando querem sonhar,
Fecham os olhos, sorriem, entram na dança
De um velho tempo que não pode mais voltar.
Quando estão tristes, basta só que um dos netinhos
Pequenininhos venha com eles brincar,
Trocando doces travessuras por carinhos,
Que eles voltam a sorrir e a sonhar.
Pequenininhos venha com eles brincar,
Trocando doces travessuras por carinhos,
Que eles voltam a sorrir e a sonhar.
Há tanta história na vida desses avós
Que se a gente pudesse ouvi-los contar,
Perceberíamos que nós, sim, estamos sós,
Quando não temos nem tempo para escutar.
Que se a gente pudesse ouvi-los contar,
Perceberíamos que nós, sim, estamos sós,
Quando não temos nem tempo para escutar.
Quanto mistério há em cada coração
De cada avô, de cada avó e nós nem sabemos
Tanta aventura, tanto amor, tanta paixão,
Vivemos tanto... E diante deles, o que temos?
De cada avô, de cada avó e nós nem sabemos
Tanta aventura, tanto amor, tanta paixão,
Vivemos tanto... E diante deles, o que temos?
São tão sozinhos, mas guardam tantas lembranças
E o que querem de nós, senão o respeito?
Ah... Meus avós, quando a dor nos faz crianças,
Que bom seria apertá-los contra o peito...
E o que querem de nós, senão o respeito?
Ah... Meus avós, quando a dor nos faz crianças,
Que bom seria apertá-los contra o peito...
Autoria: Luiz Poeta-Luiz Gilberto de Barros
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